Ontem passei pela Biblioteca Nacional e não resisti em deixar um coração (ás 11h00) num lugar cheio de história e muitos muitos livros, mas não só! É um lugar onde se recolhe e trata o nosso património documental, um lugar cheio de cultura e história que devemos preservar.
O Alvará régio de 29 de Fevereiro de 1796 fundou a Real Biblioteca Pública da Corte, a mais antiga antecessora formal da BNP. A primitiva instituição recebeu, como núcleo original, a Biblioteca da Real Mesa Censória, criada em 1768.
Com a vitória dos liberais e a extinção das ordens religiosas (1834), a Instituição foi transformada em Biblioteca Nacional
de Lisboa, incorporando no seu acervo, por determinação oficial, a
totalidade ou parcelas das livrarias de numerosos mosteiros e conventos.
O afluxo de grandes colecções tornou imprescindível a sua transferência
para um local mais espaçoso, tendo a escolha recaído no Convento de S.
Francisco.
Durante
os mais de 130 anos em que funcionou no Chiado, a BNL conheceu épocas
de modernização e enriquecimento, bem como períodos sombrios e
letárgicos. Devem salientar-se os esforços desenvolvidos no século XIX
para absorver as colecções dos extintos estabelecimentos religiosos,
organizar exposições bibliográficas e publicar catálogos de diversas
colecções.
Na
sequência da proclamação da República (1910) ocorreu um novo surto de
incorporação de livrarias de congregações religiosas extintas. No
período de 1920-1926, a
Instituição conheceu uma fase de grande actualização biblioteconómica e
de florescimento cultural promovido pelo chamado «Grupo da Biblioteca». O crescimento das colecções e a necessidade de condições de conservação adequadas ao rico espólio à sua guarda tornaram imperiosa a construção de um edifício de raiz destinado a instalar condignamente a maior colecção bibliográfica portuguesa. Com projecto do arquitecto Porfírio Pardal Monteiro, as obras iniciaram-se em 1958, tendo a transferência para o edifício do Campo Grande ocorrido em 1969.
No
início do presente século, a Instituição acompanhou a tendência
internacional para a digitalização de fundos, tendo criado a Biblioteca
Nacional Digital (BND) que se encontra em permanente crescimento e em
articulação com instituições europeias.
Beijos Pingamorescos
Bonito coração de origami e bom local para se Pingar, "cheio" de cultura e história.
ResponderEliminarBeijinhos
<3
Gosto imenso de entrar em Bibliotecas e perder-me por lá, curiosamente nunca entrei nessa
ResponderEliminare já estive á porta, pode ser que um dia destes aconteça.
Gostei do pingo:-)
Beijinhos
Há já uns anitos que não entro na biblioteca nacional, mais propriamente desde 1999 quando fui fazer uma formação de Porbase.
ResponderEliminarAbraçar o Tempo, esta biblioteca não é uma biblioteca convencional, os livros não estão todos de fácil e livre acesso.
Beijocas
Que ideia boa essa de deixar mimos espalhados por aí! Adorei adorei!! Acho que vou fazer alguma coisa do tipo por aqui! =P
ResponderEliminarBjooooos