Coração de Algodão Doce

Antes de mais nada, devo dizer que me sinto muito bem entre livros. Nunca me canso de visitar livrarias e de me passear demoradamente por entre prateleiras repletas de inspirações e descobertas literárias. Mas hoje não foi fácil encontrar o livro certo para colocar o pingo que transportava na mala. Estive, primeiro, na secção Infanto/Juvenil da FNAC em busca do livro onde o deixar, mas como estava difícil a escolha, dirigi-me, como é meu hábito, para a secção das Espiritualidades, que visito regularmente e onde me sinto muito bem. 
Percorri várias prateleiras, folheei vários livros sentindo-me algo desapontada por não estar a conseguir encontrar o livro certo para o pingo que queria deixar. Até que olhei para a última prateleira da segunda estante do lado direito e deparei-me com um pequeno livro amarelo. Na capa, a imagem de um menino loiro que já havia visitado o céu! Fiquei arrepiada. Tinha acabado de encontrar o livro apropriado para o pingo e texto que havia seleccionado...  O Universo havia conspirado a favor deste pingo, quanto a isso não tinha dúvida nenhuma. Espero que quem o encontre esboce muitos sorrisos e tenha muitos momentos de paz na sua vida.

Deixo-vos aqui o 1º parágrafo do texto que juntei ao coração:

Era uma vez um rapaz que queria fazer todas as pessoas felizes. Chamava-se Lourenço e era uma criança muito bonita, simpática e sorridente e na inocência da sua infância pensava que isso era uma coisa muito fácil de fazer. Estendia as suas mãozinhas roliças às velhotas que encontrava no jardim, às quais oferecia as pequeninas flores que brotavam das bermas dos canteiros, abraçava e consolava as crianças da idade dele que estavam tristes e as que choravam quando caíam e se magoavam. Em qualquer lugar em que se encontrava, espalhava alegria e felicidade. Em casa, era o irmão do meio e os pais confiavam nele para estabelecer harmonia entre os outros dois irmãos.

Texto completo aqui: palavras ao vento

este livro é best-seller em Portugal com 170.000 exemplares vendidos!

nota: encontar o "ângulo" certo para tirar a foto não foi fácil porque estavam algumas pessoas na loja e a aproximarem-se do canto onde eu estava; foi às pressas - com sempre - e quase às escondidas, como numa aventura! ;-))