9 de setembro de 2012

Era uma vez um coração


de cor vibrante, como só um poderia ser. Ligeiramente assimétrico como quase todas as emoções que qualquer um carrega.

Não é, porém, um coração apanhado à toa nem tampouco terá nascido fruto do acaso. Este é um coração com remetente e destinatário certos. E, muito provavelmente, desenhado há mais anos que qualquer um de nós possa imaginar. Enterrado algures por entre as linhas que por vezes nos separam de alguém. Linhas que, mais cedo ou mais tarde, acabam por se reencontrar, como se a vida dum jogo de ponto cruz se tratasse.

Este coração, garanto, cumpriu a missão. E, espero, em breve multiplicar-se-á em muitos outros corações. Diferentes (e muito provavelmente deveras desengonçados, tal a falta de jeito), mas sempre carregadinhos de afectos.

Serão espalhados por onde calhe. Ora pertinho de casa, pela zona de Lisboa, ora por qualquer outro ponto visitado: de norte a sul e também para lá das fronteiras linguísticas. Serão lançados em renda. Ou em papel. Ou noutro material qualquer. Em português, sempre. Mas também nas línguas anfitriãs, quando o caso se der. Alguns terão contributos de gente pequena e o resultado não sei se será o mais belo, mas será certamente mais genuíno.

Obrigada a todos os que por aqui andam por ainda haver quem se preocupe com os pequenos gestos que podem fazer gigantescas diferenças. E um obrigada especial a quem se lembrou de colocar um pingo no meu caminho.

PS: Sem possibilidade de foto, mas com a promessa de o juntar ao primeiro pingo lançado

6 comentários:

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